A dependência química é um tema cercado por diversos mitos e verdades que podem influenciar a forma como percebemos e tratamos essa condição.
Para ajudar a desmistificar o assunto, vamos explorar alguns mitos e verdades comuns sobre a dependência química. Boa leitura!
1. A dependência química é uma falta de caráter.
Mito. Muitas pessoas acreditam que quem sofre com a dependência química é por falta de força de vontade ou caráter. No entanto, essa visão é profundamente equivocada.
A dependência química é uma doença complexa, que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Estudos, inclusive, mostram que alterações cerebrais causadas pelo uso prolongado de substâncias químicas tornam difícil para a pessoa controlar o uso, independentemente da força de vontade.
2. A dependência química é uma doença crônica.
Verdade. A dependência química é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma doença crônica do cérebro, semelhante a outras doenças crônicas como diabetes ou hipertensão.
Isso significa que, embora não tenha cura, pode ser gerenciada com tratamento adequado e contínuo, prevenindo recaídas e promovendo uma vida saudável.
3. É possível parar de usar substâncias químicas sozinho.
Mito. Outro mito comum é que uma pessoa pode simplesmente decidir parar de usar drogas ou álcool e conseguir isso sem qualquer ajuda.
Embora algumas pessoas possam parar sozinhas, a maioria precisa de apoio profissional devido às mudanças neurológicas que a dependência causa.
A abstinência pode ser acompanhada de sintomas físicos e psicológicos severos, tornando a ajuda médica e terapêutica essencial para a recuperação.
4. Somente certas pessoas estão em risco de tornar-se dependentes.
Mito. Existe uma crença de que apenas certas “personalidades aditivas” são suscetíveis à dependência química.
No entanto, a realidade é que qualquer pessoa pode desenvolver uma dependência, independentemente de seu histórico familiar, socioeconômico ou personalidade.
Fatores genéticos, ambientais e a exposição a substâncias desempenham papéis significativos no desenvolvimento da dependência.
5. O tratamento da dependência química é multidisciplinar.
Verdade. Efetivamente tratar a dependência química requer uma abordagem multidisciplinar que inclui terapia psicológica, medicamentos, apoio social e mudanças no estilo de vida.
Terapias comportamentais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), são eficazes para ajudar os indivíduos a reconhecer e modificar padrões de comportamento e pensamento relacionados ao uso de substâncias.
6. A recaída faz parte do processo de recuperação.
Verdade. A recaída faz parte do processo de recuperação e não deve ser vista como um fracasso.
É comum que indivíduos em recuperação experimentem recaídas à medida que ajustam seu comportamento e enfrentam desafios de vida sem o uso de substâncias.
O importante é buscar tratamento visando estacionar a doença e continuar no caminho da recuperação. Para isso, é essencial contar com o apoio de profissionais qualificados.
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Compreender os mitos e verdades sobre a dependência química é fundamental para oferecer apoio adequado e eficaz a quem enfrenta essa condição.
Reconhecer que a dependência é uma doença crônica que requer tratamento especializado pode transformar a forma como abordamos a recuperação e o suporte a essas pessoas.
Ao desmistificar os preconceitos e equívocos, podemos criar um ambiente mais compreensivo e propício à recuperação.
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Por meio de consultas regulares com psicólogo e psiquiatra e participação em grupos de apoio, o indivíduo pode viver uma vida saudável longe da dependência.
Há mais de 25 anos, o Projeto Wida atua em São Marcos, Serra Gaúcha, na prevenção, recuperação e reinserção social de dependentes químicos de substâncias psicoativas.
Para conhecer melhor o trabalho desenvolvido na Comunidade Terapêutica Nossa Senhora de Fátima, entre em contato diretamente com a equipe pelos telefones (54) 3291-3807 (sede) e 99633-5133 ou pelo e-mail widaprojeto@gmail.com.