7 mitos sobre dependência química: desmistificando preconceitos comuns

A dependência química é um tema cercado de estigmas e preconceitos que, muitas vezes, distorcem a realidade e dificultam o acesso ao tratamento.

Compreender os principais mitos sobre a dependência química é fundamental para promover uma discussão mais informada e empática. Neste artigo, vamos desmistificar algumas das crenças mais comuns, trazendo à luz a complexidade dessa condição.

Boa leitura!

1. Dependência química é uma questão de falta de caráter

A dependência química é uma doença complexa, que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. Não se trata de uma falha de caráter ou de força de vontade.

As substâncias alteram o funcionamento do cérebro, tornando difícil para o indivíduo controlar o uso. Assim como outras doenças, a dependência requer compreensão e tratamento adequados.

2. Usuários de drogas não se recuperam

A recuperação é não apenas possível, mas também comum. Muitos indivíduos superam a dependência química e levam vidas saudáveis e produtivas.

O tratamento pode incluir terapia, medicamentos e suporte social, e os caminhos para a recuperação variam de pessoa para pessoa. Cada jornada é única e pode resultar em sucesso sim!

3. Apenas pessoas de classes sociais baixas se tornam dependentes

A dependência química não discrimina. Pessoas de todas as idades, etnias e classes sociais podem enfrentar problemas com drogas ou álcool.

A presença de fatores como estresse, traumas e predisposição genética pode afetar qualquer um, independentemente de seu contexto socioeconômico.

4. O tratamento é sempre igual e não funciona

O tratamento da dependência química deve ser individualizado. Existem diferentes abordagens e métodos, como terapia cognitivo-comportamental, grupos de apoio e intervenções médicas.

O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, e é essencial um acompanhamento profissional para adaptar o tratamento às necessidades específicas do usuário.

5. Dependentes químicos são perigosos e imprevisíveis

Embora algumas pessoas possam se comportar de maneira agressiva quando sob influência de substâncias, a grande maioria dos usuários de drogas não representa uma ameaça.

O estigma de que dependentes químicos são violentos pode aumentar a marginalização e dificultar o acesso a serviços de saúde. A empatia e o entendimento são cruciais para ajudar.

6. O uso de substâncias recreativas não causa dependência

Muitas pessoas acreditam que o uso ocasional de substâncias não pode levar à dependência, mas isso não é verdade.

O uso recreativo pode evoluir para um padrão problemático, especialmente em indivíduos predispostos. Fatores como frequência de uso, tipo de substância e contexto social influenciam o risco da dependência.

7. A dependência química é uma escolha

A dependência química não é uma escolha consciente. Embora a iniciação ao uso de substâncias possa ser uma decisão, o desenvolvimento da dependência é um processo complexo que envolve mudanças no cérebro e na química corporal. 

Conhece alguém que sofre com algum tipo de dependência? Indique a CT Nossa Senhora de Fátima

Desmistificar os mitos sobre a dependência química é um passo fundamental para promover uma compreensão mais profunda e compassiva dessa condição.

Ao reconhecer que a dependência é uma doença, não um defeito moral, podemos trabalhar juntos para derrubar o estigma e criar ambientes mais acolhedores para aqueles que buscam ajuda. 

Se você conhece alguém que precisa de auxílio, ofereça apoio e encoraje a procurar ajuda profissional na Comunidade Terapêutica Nossa Senhora de Fátima. 

Por meio de consultas regulares com psicólogo e psiquiatra e participação em grupos de apoio, o indivíduo pode viver uma vida saudável longe da dependência.

Há mais de 25 anos, o Projeto Wida atua em São Marcos, Serra Gaúcha, na prevenção, recuperação e reinserção social de dependentes químicos de substâncias psicoativas.

Para conhecer melhor o trabalho desenvolvido na Comunidade Terapêutica Nossa Senhora de Fátima, entre em contato diretamente com a equipe pelos telefones (54) 3291-3807 (sede) e 99633-5133 ou pelo e-mail widaprojeto@gmail.com.